Um avanço recente no tratamento da doença de Alzheimer resultou do desenvolvimento de um anticorpo capaz de reconhecer as formas oligoméricas e fibrilares de A-beta, oferecendo uma nova esperança ao campo.
Esta terapia inovadora demonstrou resultados promissores no atraso da progressão da doença em até 36% em indivíduos com comprometimento cognitivo precoce a leve.
Nas últimas três décadas, os tratamentos convencionais para a doença de Alzheimer têm sido em grande parte ineficazes, principalmente devido ao seu foco no combate à forma fibrilar da A-beta. No entanto, pesquisas emergentes sugerem que é a forma oligomérica solúvel de A-beta que representa a maior ameaça à saúde neuronal, levando ao declínio cognitivo e à neurotoxicidade.
Um avanço recente no tratamento da doença de Alzheimer resultou do desenvolvimento de um anticorpo capaz de reconhecer as formas oligoméricas e fibrilares de A-beta, oferecendo uma nova esperança ao campo. Esta terapia inovadora demonstrou resultados promissores no atraso da progressão da doença em até 36% em indivíduos com comprometimento cognitivo precoce a leve.
Aproveitando esta dinâmica, um esforço colaborativo entre investigadores israelitas e italianos levou ao desenvolvimento de uma nova estratégia de tratamento visando a agregação inicial de A-beta antes da formação de oligómeros tóxicos. Ao aproveitar o poder da nanotecnologia e dos raios X de energia ultrabaixa, os investigadores inibiram com sucesso a agregação e a toxicidade do A-beta em modelos pré-clínicos, oferecendo um caminho potencial para a intervenção precoce na doença de Alzheimer.
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